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Prefeitura inicia obras de urbanização no Engenho Velho de Brotas

O Engenho Velho de Brotas vai passar por obras de urbanização, a serem realizadas pela Prefeitura, que vão proporcionar mais conforto e bem-estar aos moradores da região. A ordem de serviço para início das intervenções foi assinada nesta segunda-feira (9), pelo prefeito Bruno Reis, em cerimônia realizada na Avenida Manoel Faustino com a presença da presidente da Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF), Tânia Scofield, demais gestores municipais e lideranças comunitárias.

O investimento é de R$20,2 milhões, com recursos próprios do Município.  “Esse é um bairro que sempre sonhou com uma grande intervenção. O Engenho Velho de Brotas cresceu sem nenhum tipo de organização, as ruas são estreitas, há locais que praticamente não possuem passeios. Então, elaboramos um lindo projeto para transformar a região. Para isso, vamos mexer na drenagem, pavimentação das calçadas e meio-fio em granito, a exemplo do que temos na orla, e como vemos hoje em diversos pontos da cidade, seja em zonas nobres ou periféricas. Também vamos baixar a fiação (será subterrânea) e implantar espaços de lazer”, declarou Bruno Reis. 

Com projeto da Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF), a Requalificação Urbana do Engenho Velho de Brotas tem extensão de 2.523 metros. A poligonal de intervenção compreende as ruas: Almirante Alves Câmara, Padre Luiz Figueira, Vila Américo, Maria Felipa, Joana Soalheira e Manuel Faustino.

“É uma urbanização inédita, pois nada foi feito até hoje de tão transformador quanto este projeto. É uma área de ocupação espontânea, sem planejamento, que tem ruas estreitas e poucos espaços de lazer. Aqui, focamos bastante na questão da acessibilidade, tentando amenizar o conflito entre o transporte motorizado e o pedestre, o cadeirante, etc. São ruas estreitas, praticamente sem passageiros, ou com diferença de nível, o que dificulta o tráfego de pessoas. Então, em discussão com moradores, buscamos uma solução que garantisse uma outra condição de vida no bairro, garantindo urbanização, acessibilidade e melhores condições de vida”, explicou a presidente da Fundação.

O conceito do projeto se alicerça em demandas apresentadas pelos moradores durante três oficinas de participação no processo de mobilização social. É a partir desse entendimento que as diretrizes surgiram como síntese da análise de informações sobre as necessidades  apontados pelos moradores para melhoria das condições de habitabilidade do bairro, e pelas avaliações das equipes técnicas de projetos coordenadas pela FMLF.

“A melhoria das condições urbanísticas, ambientais e de infraestrutura  dos bairros populares concretiza e fortalece o direito  à cidade, um direito de todos. Projetos como esse, não apenas transformam  em termos urbanístico o bairro, transformam o conceito de viver em cidade, ou seja, a  cidade humanizada, amigável, justa, avalia Tânia Scofield, presidente da FMLF.  

O traçado urbanístico do bairro, formado por uma ocupação espontânea  é marcado por ruas estreitas de difícil circulação, tanto para o pedestre, com passeio estreitos e inseguros , tanto para o veículo motorizado, além da absoluta falta de espaços  de lazer. Em função dessas demandas da comunidade, a FMLF priorizou no projeto a  circulação de pedestres com alargamento de passeios, criação de calçadas e faixas de travessias, criação e requalificação de espaços de convivência (nove pequenas praças) ao longo do  trecho de intervenção, adequação  do tráfego de veículos em trechos necessários visando diminuir os conflitos de trânsito, implantação de equipamentos e mobiliários urbanos.

 

Imagens: FMLF 

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