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Fundação Mário Leal Ferreira apresenta Projeto Urbanístico do Pilar

A Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF) participou da audiência pública “Viver – Morar – Trabalhar no Centro Histórico e Centro Antigo de Salvador”, a convite do vereador Sílvio Humberto (PSB), que buscou refletir sobre quem, de fato, tem voz nos espaços de poder e tomada de decisão relacionados ao centro da cidade. “É possível pensar a cidade de Salvador sem a presença de quem a constrói no cotidiano?” — esse foi um dos questionamentos que nortearam as discussões realizadas no Centro de Estudos dos Povos Afro-Índio-Americanos (CEPAIA/UNEB), na quinta-feira, dia 19 de outubro.

A Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF) teve a oportunidade de responder às perguntas dos presentes, e apresentar as ações desempenhadas pela Fundação em nome do município, para ampliar o número de moradias dignas no Centro. Defendendo em vários fóruns que o Centro só sobreviverá se tiver reforçada a sua função de lugar de residência, combinado com outros usos, a presidente da FMLF, Tânia Scofield, apresentou o Projeto Urbanístico do Pilar, que estuda viabilizar a reforma de prédios subutilizados para fins de moradia de interesse social nesta área. A gestora também citou outras ações municipais importantes no Centro, como o projeto de uma grande escola municipal na Ladeira da Praça e o projeto de um espaço dedicado às crianças na Baixa dos Sapateiros, novidades muito bem recebidas pelo público presente.

A Articulação do Centro Antigo de Salvador propôs a criação do Núcleo Popular para Mediação de Conflitos Fundiários a ser formado por órgãos e entidades municipais, estaduais e federais, bem como por universidades e outras entidades parceiras que abordem questões territoriais. O objetivo é desentravar demandas estagnadas no Centro Histórico e no Centro Antigo de Salvador. As propostas foram lidas e entregues durante a audiência.

Ficou estabelecido um prazo de 30 dias úteis para que cada órgão e entidade indique um representante para compor o núcleo. A primeira reunião deste colegiado foi agendada para o dia 24 de novembro.

Segundo Sílvio Humberto, a audiência abriu espaço para discutir questões como habitação social, cultura, turismo e a permanência da população negra no território. A organização ficou a cargo da Articulação do Centro Antigo, que reúne seis movimentos e comunidades engajados na defesa dos direitos dos moradores e trabalhadores da região.

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